segunda-feira, 28 de maio de 2012

"Rebento" reafirma Lei nº 10.639/ 03 em Salvador

 
SERVIÇO
O quê? REBENTO
Quando? 07 de Junho (apresentação única)
Horário? As 20h Local? Teatro Plataforma- 71 3117 8106.
Quanto? R$ 4,00 Inteira
MAIS INFORMAÇÕES: Produtor: Anativo Oliveira / Telefone: (71) 8637 1644 / E-mail: anativo1@hotmail.com

"Feijoada Social " mobiliza mulheres de Salvador


Mulheres do Calafate comemoram Escola Municipal


"Momentos da Leitura" homenageia Jorge Amado


"Vigília Feminista" retoma mobilização na Lapa


A Mulherada apresenta "Asa Branca" no Pelô


Com o apoio institucional do Centro de Culturas Populares e Identitárias , a banda Chita Fina será a primeira atração do projeto Asa Branca que inicia no dia 02 de junho no Largo Teresa Batista . 

O repertório concebido especialmente com o autêntico forró e o desejo de homenagear Luis Gonzaga pelo seu centenário uniu as duas banda femininas com o melhor da musica popular brasileira.
 
Vale a pena conferir durante a homenagem vai rolar música, dança, poesia, video e muita animação!

Campanha reafirma "Parto Humanizado" em 2012


Link: http://jornalori.wordpress.com/28-de-maio-mobilizacao-pela-promocao

"Xirê das Pretas" no Pelourinho em 2012


"Por que Vadia?" - Marcha das Vadias em Salvador


segunda-feira, 14 de maio de 2012

NEIM divulga programação do XVII Simpósio Baiano de Pesquisadoras(es) sobre Mulheres e Relações de Gênero


XVII Simpósio Baiano de Pesquisadoras(es) sobre Mulheres e Relações de Gênero

OS ESTUDOS FEMINISTAS E DE GÊNERO E AS MATRIZES DA DESIGUALDADE: SEXISMO, RACISMO E LESBOHOMOFOBIA

PROGRAMAÇÃO 

SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 2012

MANHÃ E TARDE
Início Fim Atividade Coordenação Local
08:00 16:00 Credenciamento Secretaria do Evento
Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher
– NEIM/UFBA
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
Estrada de São Lázaro, 197 - Federação
MINI-CURSO
(MANHÃ E TARDE)
Local: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH/UFBA)
Estrada de São Lázaro, 197 – Federação
Pavilhão de Aulas Raul Seixas e Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM)
Início Fim Tema Coordenação
09:00 17:00
Introdução à história dos
“feminismos” no mundo e no
Brasil
Sala 1 - NEIM
Daniela Nunes do Nascimento e Sabrina Guerra Guimarães,
(Mestrandas em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e
Feminismo (PPGNEIM)/UFBA
09:00 17:00
Políticas Públicas e Gênero:
articulando conceitos/notas
introdutórias
Sala 2 – NEIM
Francismeire Santos Ferreira e MainaraMizzi Frota (Mestrandas na
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB)
09:00 17:00
Letramento acadêmico para
estudantes negras
Pavilhão Raul Seixas
Sala 1 – Auditório
Tatiana Nascimento dos Santos (Mestranda em Estudos da Tradução
- UFSC e-Associação Lésbica Feminista de Brasília – Coturno de
Vênus/DF) e Poliana Mendes Martins (Graduanda em Letras/ UnB e
Coordenação Regional Sapatá)
09:00 17:00
Introdução aos Estudos Queer
Pavilhão Raul Seixas
Sala 2 – Vídeo-conferência
Gilmário Nogueira (Mestrando no Programa Multidisciplinar Cultura e
Sociedade IHAC/UFBA) eMayana Soares (Especialista e Graduanda
em Ciências Sociais - UFBA)
09:00 17:00
Direito e Relações de Gênero
Pavilhão Raul Seixas
Sala 3 – Extensão
Anderson Eduardo Carvalho de Oliveira, Natália Silveira de Carvalho e
Maria Letícia Ferreira (Mestrandas em Estudos Interdisciplinares 2
sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM)/UFBA)
NOITE
Local: Auditório Leopoldo Amaral – Escola Politécnica da UFBA
Rua Aristides Novis, 02 - Federação
Início Fim Atividade
18:30 19:30 Solenidade de Abertura
19:30 21:30
Conferência de Abertura: Sexismo, racismo e lesbo-homofobia: descolonizando saberes?
Profa. Dra. Rita Segato (UnB/Unila - Brasília/Foz do Iguaçu)

TERÇA-FEIRA, 15 DE MAIO DE 2012

MANHÃ
Local: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH/UFBA)
Estrada de São Lázaro, 197 - Federação
Auditório CRH (Centro de Recursos Humanos) no Pavilhão de Aulas Thales de Azevedo (PASL)
9:00 às 12:00
Mesa Redonda: Sexismo e racismo
Palestrantes: Profa. Dra. Edna Souza – (CEERT - São Paulo)
Profa. Dra. Liv Sovik - (UFRJ - Rio de Janeiro)
Debatedora :Profa. Dra. Rosângela Araújo (UFBA - Salvador)
Coordenação: Profa. Dra. Laila Rosa
TARDE
Local: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas – FFCH/UFBA
Estrada de São Lázaro, 197 - Federação
Pavilhão de Aulas Raul Seixas e Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM)
Sessões de Comunicações 3
14:00 às  17:00

GT 01 Gênero e Sexualidades

Coordenação: Rosângela Araújo (NEIM/UFBA)
Local: SALA 1 - NEIM
1. “NÃO TEM ISSO AQUI NÃO!”: INVESTIGANDO A LESBOFOBIA INSTITUCIONAL RELACIONADA
À SAÚDE GINECOLÓGICA DE MULHERES LÉSBICAS E BISSEXUAIS, Luiza Rocha Rabello
2. A CONSTRUÇÃO DO DISCURSO MÉDICO E DO DIREITO À SAÚDE NA SEARA DA
TRANSEXUALIDADE E A DENÚNCIA DOS SEUS LIMITES FALACIOSOS POR PARTE DOS
ESTUDOS QUEER, Carolina Grant
3. CRISES DE REPRESENTAÇÃO E MÚLTIPLAS IDENTIDADES: LÉSBICAS MULHERES NEGRAS NA PÓS-MODERNIDADE, Ana Cristina Santos,Robenilton dos Santos Luz
4. A HETERONORMATIVIDADE, O BECO DOS ARTISTAS E O SENTIMENTO DE LIBERTAÇÃO, Andressa de Freitas Ribeiro
5. LÉSBICAS NA SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA A PARTIR DA LBL, Valéria
Noronha,Virgínia Nunes
6. UM OLHAR SOBRE A VISITAÇÃO ÍNTIMA DAS MULHERES ENCARCERADAS, Clara Jane Costa Adad
14:00 às 17:00

GT 02 Gênero, Ciência e Educação

Coordenação: Ângela Maria Freire de Lima e Souza (NEIM/UFBA)
Local: SALA 2 - NEIM
1. A UNIVERSIDADE E AS RELAÇÕES DE GÊNERO – O ACESSO E AS EXPERIÊNCIAS
VIVENCIADAS PELAS MULHERES NAS INSTÂNCIAS DE PODER, Regis Glauciane S. de Souza,
Cecília Mª B. Sardenberg
2. O TRABALHO DOCENTE DA UFS: UMA CONSTRUÇÃO DE GÊNERO FRENTE ÀS EXIGÊNCIAS  DO NEOCAPITALISMO, Suzana Mary de Andrade Nunes
3. FEMINIZAÇÃO E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE EM GOIÁS – ALGUMAS
CONSIDERAÇÕES, Carmem Lúcia Costa
4. REPRESENTAÇÕES SOBRE GÊNERO E CIÊNCIAS EM THE BIG BANG THEORY, Ângela Maria  Freire de Lima e Souza
5. GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA: OS DESAFIOS DA FORMAÇÃO CONTINUADA, Eliane Martins de Freitas
6. GÊNERO E SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: LIMITES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA ABORDAGEM COM CRIANÇAS, Railda Maria Bispo de Jesus
7. GÊNERO E SEXUALIDADE: DESAFIOS PARA EDUCADORAS/ES NA EDUCAÇÃO INFANTIL, Amanaiara Conceição de Santana Miranda, Ângela Maria Freire de Lima e Souza
8. MULHERES NA MATEMÁTICA - ENSINO X PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO, Leopoldina
Cachoeira Menezes, Ângela Maria Freire de Lima e Souza
9. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PROFESSORAS DE MATEMÁTICA SOBRE CARREIRA,
GÊNERO E FAMÍLIA, Márcia Barbosa de Menezes, Ângela Maria Freire de Lima e Souza
14:00 às 17:00

GT03 Gênero e Violências

Coordenação:Cecília Sardenberg (NEIM/UFBA)
Local: PAVILHÃO RAUL SEIXAS - SALA 1 – AUDITÓRIO
1. VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E SUAS DIVERSIDADES: UMA BREVE CARACTERIZAÇÃO DE 4 AGREDIDAS E DE FATOS OCORRIDOS NO ESTADO DA BAHIA EM 2011, Cândida Ribeiro Santos
2. FEMINICÍDIO: INDAGANDO NOVOS ASPECTOS NO ASSASSINATO DE MULHERES, Maria Dolores de Brito Mota
3. GÊNERO E TORTURA: UM ESTUDO DO RELATÓRIO DA ANISTIA INTERNACIONAL SOBRE AS
VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES NO BRASIL EM 2008, Márcia da Silva
Clemente, Valéria Noronha dos Santos Miranda
4. A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA MASCULINA,
Anderson Eduardo Carvalho de Oliveira
5. MORTE E PAIXÃO: OS DRAMAS PASSIONAIS EM SALVADOR (1940-1980), Antonio Carlos Lima
da Conceição eLina Maria Brandão de Aras
6. CONHECENDO A REALIDADE DA EXPLORAÇÃO SEXUAL COMETIDA CONTRA CRIANÇAS E
ADOLESCENTES NA BR-163: DE JARAGUARI (MS) A SONORA (MS), IvaniseHilbig de Andrade,
Cássia Barbosa Reis, Estela Márcia Rondina Scandola
7. VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL: UMA QUESTÃO DE GÊNERO E RAÇA EM MATERNIDADES
PÚBLICAS- VIOLÊNCIA E O NÃO CUIDADO, Adriana Silva Miranda
14:00 às 17:00

GT04 Gênero e Ativismos

Coordenação: Antônia Garcia (NEIM/UFBA)
Local: PAVILHÃO RAUL SEIXAS - SALA 2 – VÍDEO-CONFERÊNCIA
1. MOVIMENTO SLUT WALK/ MARCHA DAS VADIAS 2011: EXPRESSÃO TRANSNACIONAL E CONTRA HEGEMÔNICA DE FEMINISMOS? Alexandra Flávio Bunchaft
2. MULHERES RURAIS E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO TERRITÓRIO DO SISAL DA BAHIA, Célia Firmo
3. SOB A BAINHA DA MARÉ: GENERO, RAÇA E DISCRIMINAÇÃO INTERSECCIONAL DAS
MARISQUEIRAS DO RECÔNCAVO DA BAHIA, Regina Lúcia Portela
4. TRILHAS DO ATIVISMO DE GÊNERO NO SERTÃO BAIANO, Anna Christina Freire Barbosa
5. UM JEITO DIFERENTE E NOVO DE SER FEMINISTA: EM CENA, O RIOT GRRRL, Jussara
Carneiro Costa e JessykaKaline Augusto Ribeiro
6. HIP HOP FEMINISTA SOTEROPOLITANO! “AGORA OS MENINOS PRECISAM SABER QUE
COISA DE MENINA TAMBÉM É COISA DE MENINO!” Rebeca Sobral Freire, AlinneBonetti
7. MEMÓRIAS DO FEMINISMO NA BAHIA O RESGATE DOS ANOS DE MILITÂNCIA Ana Queila Ramos de Santana, Marilia N. Rios Santana, Paulo Victor Santos GoetzeNunes
8. O GÊNERO NA CONSTRUÇÃO DA MEDICINA LEGAL NA BAHIA: MARIA THERESA DE
MEDEIROS PACHECO (1928-2010), Sabrina Guerra e Lina Aras
14:00 às 17:00

GT05 Gênero, Políticas Públicas e Poder

Coordenação: Maria de Lourdes Schefler (NEIM/UFBA)
Local: PAVILHÃO RAUL SEIXAS – SALA 3 EXTENSÃO
1. POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS MULHERES: AVANÇOS E DESAFIOS PARA O FEMINISMO,
Nereida Mazza Espírito Santo
2. A CENTRALIDADE DA FAMÍLIA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS: ALGUNS QUESTIONAMENTOS  ACERCA DA REATUALIZAÇÃO CONSERVADORA DO ESTADO PATRIARCAL CONTEMPORÂNEO, Andréa Pacheco de Mesquita
3. GÊNERO, RAÇA E O TRABALHO BANCÁRIO: A EXPERIÊNCIA DE UMA AÇÃO AFIRMATIVA EM UM CONTEXTO DE DESIGUALDADES, Nanah Sanches Vieira
4. O URBANISMO NUMA PERSPECTIVA FEMINISTA, Claudia Andrade Vieira e Ana Alice Alcântara Costa
5. ANÁLISE DAS RELAÇÕES DE GÊNERO: AUSÊNCIA DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DA MULHER 5 NA HISTORIOGRAFIA OFICIAL, Maísa Maria Vale
6. AS MULHERES NO PODER LOCAL: DESAFIOS, TRAJETÓRIAS E PRÁTICAS COTIDIANA,
Cláudia de Faria Barbosa
7. A NORMALIZAÇÃO DO GÊNERO NAS CAMPANHAS PRESIDENCIAIS (2010): SEXISMO PARA O EXERCÍCIO DO CARGO?, Mariana Rafaele Fernandes
14:00 às  17:00

GT 06 Gênero,Comunicação e Narrativas I

Coordenação: Lina Brandão de Aras (NEIM/UFBA)
Local: PAVILHÃO RAUL SEIXAS – SALA 4 – CONGREGAÇAO
1. RAÇA, GÊNERO, SEXUALIDADE E MODA NO CORPO: PERFORMANCES, ESCUTAS E
LINGUAGENS, Carol Barreto e Laila Rosas
2. FRAGMENTOS FEMINISTAS: DE “RAINHAS DO LAR” A “ESCRAVAS DO MERCADO”,
PERCURSOS NADA CRÍTICOS, Luciano Santos Neiva, Nancy Rita Ferreira Vieira
3. OLÍVIA E SUAS DESCENDENTES NA CONTEMPORANEIDADE (SEXISMO E DESIGUALDADE
DE GÊNERO), IviaAlves
4. OS DESEJOS DE RAQUEL: TRANSGRESSÃO FEMININA N’A BOLSA AMARELA, DE LYGIA
BOJUNGA Keila Dias dos Santos, Vanusa Pimentel de Jesus
5. POLICIAL, MÃE E MULHER: THE PROTECTOR, Alvanita Almeida Santos
6. DESEJANDO A TRANSGRESSÃO: VOZES FEMININAS NA FICÇÃO ERÓTICA DE AUTORIA
FEMININA NO BRASIL, Luciana Borges
7. A LOCAL E DISTANTE OBRA DE JACINTA PASSOS: UMA ABORDAGEM FEMINISTA PARA AS
LETRAS BAIANAS, Beatriz Azevedo da Silva, Nancy Vieira
NOITE 17h – 19:30hs
Local: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Estrada de São Lázaro, 197 - Federação
Hall do Pavilhão de Aulas Raul Seixas
Início Fim Atividade
17:00 19:30 Atividades Culturais e Lançamento de Livros

QUARTA-FEIRA, 16 DE MAIODE 2012

MANHÃ
Local: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Estrada de São Lázaro, 197 - Federação
Auditório CRH (Centro de Recursos Humanos) no Pavilhão de Aulas Thales de Azevedo (PASL

SPM divulga avanços do "Ligue 180" no Brasil



De janeiro a março, o Ligue 180 efetuou 201.569 atendimentos. Dentre os 24.775 relatos de violência, a física (de lesão corporal leve ao assassinato) é a mais frequente, com 14.296 atendimentos (58%); 7.000 (53%) se referem a riscos de morte dos 13.296 relatados.

No primeiro trimestre deste ano, a violência de gênero representou 53% de risco de morte para as mulheres. Essa é a principal revelação dos 201.569 registros da Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), nos meses de janeiro a março de 2012.
O relatório trimestral do Ligue 180 foi apresentado pela ministra Eleonora Menicucci, da SPM, na quinta-feira (26/4), em reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher no Brasil, no Senado Federal. "Os dados do Ligue 180 nos trazem a dimensão da urgência com que a violência contra as mulheres deve ser enfrentada. É preciso garantir que as vidas das mulheres sejam salvas. Para isso, o fim da impunidade é uma tarefa a ser incorporada no dia a dia pelo poder público e pela sociedade brasileira", afirma a ministra Eleonora Menicucci.
Dos cinco tipos de violência enquadrados na Lei Maria da Penha (física, sexual, psicológica, moral e patrimonial), a física é a mais frequente. Nela estão classificadas agressões que vão desde a lesão corporal leve ao assassinato. Ao longo do primeiro trimestre de 2012, foram efetuados 14.296 atendimentos, correspondentes a 58% dos registros. Sete mil (53%) se referem a riscos de morte das mulheres, seguido de espancamentos em 6.025 (45%) dos casos. Dentre as demais violências punidas pela Lei Maria da Penha, os atendimentos apontam: psicológica em 3.305 (13%) dos registros, moral em 2.973 (12%), sexual em 460 (2%) e patrimonial em 425 (2%).
O agressor continua sendo companheiro e cônjuge da vítima, conforme percebido em 12.970 (69,7%) dos registros, seguido por ex-maridos com 2.451 (13,2%). Dentre os 24.775 relatos de violência - excluindo-se 11.245 casos não informados -, em 8.915 (65,9%) dos casos, filhas e filhos presenciaram as agressões cometidas contra suas mães. Em 2.580 (24,5%) dos registros, elas e eles sofreram violência junto com suas mães. 

SERVIÇOS PÚBLICOS

 Dos 101.413 encaminhamentos feitos pelo Ligue 180 para os serviços públicos - nos três primeiros meses deste ano -, 52.788 foram para a segurança pública: 60% direcionados para o serviço 190, da Polícia Militar, e 23% para as delegacias especializadas de atendimento à mulher (DEAM). Num universo de 374 DEAMs no país, somente o Ligue 180 encaminhou 12.078 casos nos três primeiros meses de 2012.
Outro destaque dos dados do Ligue 180 é o tempo de relação da mulher em situação de violência com o agressor. Dos registros informados neste primeiro trimestre, em 7.761 (42,6%) dos casos, o agressor tinha dez anos ou mais de relacionamento com a vítima, em 3.422 (18,8%) entre cinco e dez anos de relação afetiva e em 1.875 (10,3%) entre um e dois anos de relacionamento. 

DADOS CONSOLIDADOS: 

2006 a 2012 - Desde a sua criação em 2005, o Ligue 180 já soma 2.527.493 atendimentos. De 2006 a 2012, foram registrados 603.906 relatos de violência tipificados de acordo com a Lei Maria da Penha: física 182.857 (30%), psicológica 76.620 (12,8%), moral 32.168 (5,4%), sexual 5.899 (1%) e patrimonial 4.920 (0,8%).
Nesses cinco anos e meio de vigência da Lei Maria da Penha, o risco de morte foi verificado em 92.684 (52%) dos atendimentos informados, e de espaçamentos em 77.954 (44%). Entre os 248.843 registros feitos pelo Ligue 180, o agressor era cônjuge ou companheiro da vítima em 153.078 (61,5%) dos casos; ex-marido, em 18.805 (7,5%); ou namorado em 5.621 (2,2%).
Das 131.047 informações coletadas acerca do tempo de relacionamento entre a vítima e o agressor, a relação estava estabelecida entre dez anos ou mais em 48.894 (37,3%) dos casos; entre cinco e dez anos em 27.483 (21%); entre um e dois anos em 15.732 (12%); e entre dois e três anos em 12.470 (9,5%) das situações. Em relações de até seis meses, a violência foi estabelecida em 5.530 (4,2%) dos casos.
A frequência da violência foi registrada em 228.180 atendimentos, sendo diária em 141.585 (62%) dos relatos e semanal em 44.987 (19,7%) das situações que chegaram ao Ligue 180. Nos últimos 27 meses - janeiro de 2010 a março de 2012 -, o Ligue 180 tem registrado a relação de filhas e filhos com a agressão. Verificou-se que nos 106.889 relatos de violência, 71.130 (66,5%) foram presenciadas por filhas e filhos. E em 19.418 (18,2%) das situações, elas e eles foram agredidos junto com suas mães.
Em novembro de 2011, o Ligue 180 expandiu sua cobertura para Espanha, Itália e Portugal. Nesses quatro meses, o serviço registrou 70 ligações de brasileiras no exterior, tendo efetuado 18 atendimentos.

LIGUE 180 – 

Criada em 2005 pela SPM e parceiros, a Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 é um serviço de utilidade pública que presta informações e orientações sobre onde às mulheres podem recorrer caso sofram algum tipo de violência. O atendimento funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM

Cmm apoia projeto "Construindo Ações" em Cajazeiras X

A jornalista, gestora social e secretária geral do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em Salvador , Patrícia Bernardes foi a palestrante convidada para " Roda de Diálogos : Políticas Públicas para as Mulheres" organizado pelo Núcleo de Mulheres do bairro de Cajazeiras neste sábado (12/05) ,das 08 às 13hs , no Colégio Sol Nascente (px. a Rótula da Feirinha) como parte do Projeto "Construindo Ações em 2012" . Também fizeram parte do grupo de debatedoras sobre "Políticas Públicas para Mulheres" , as gestoras socias Maisa Teixeira Flores (coordenadora de Interação Social do Inema) e Ludimilla Ramos (Superitendência  de Políticas para Mulheres- Spm). 

PROGRAMAÇÃO
DATA
TEMÀTICAS
28 de abril de 2012
Política Pública: Dever do Estado e Direito do Cidadão.
12 de maio de 2012
Políticas Públicas para Mulheres.
26 de maio de 2012
Controle Social. O Papel do Estado e das Organizações da Sociedade Civil como Associações Comunitárias, Conselhos, Movimentos Sociais, Fóruns, entre outras.
02 de junho de 2012
Políticas de Saúde e Meio Ambiente
  
O Projeto Construindo Ações – Ciclo de Palestras - Participação da Sociedade Civil na Gestão Pública é uma iniciativa de cunho socioeducativo, tem como objetivo promover um intercâmbio de informações e conhecimentos fundamentais para o exercício da cidadania e da democracia participativa, visando contribuir para a formação política do cidadão (ã) e das instituições que atuam no desenvolvimento local.

Público convidado: professores, acadêmicos, estudantes, membros de organizações da sociedade civil, trabalhadores do setor público (municipal, estadual e federal), colaboradores de empresas socialmente responsáveis, e sujeitos interessados.
Local: Pólo UNOPAR Cajazeiras – Colégio Sol Nascente. Rótula da Feirinha. Cajazeiras X. Ao lado da Loja Claro.
Horário: das 8:30h às 13h.