Muitas representações das mulheres na mídia criam estereótipos a
partir de imagens que sugerem a mercantilização do corpo e coisificação
das mulheres. Mas, à revelia dessa representação hegemônica como objetos
de consumo, há muitas mulheres ativas e atentas aos conteúdos e imagens
veiculados sob a perspectiva de gênero na mídia. Nem sempre satisfeitas
com essas representações, as mulheres tem pautado o debate público e
algumas reclamações junto a órgãos reguladores tem surtido efeito, como
nos casos de propagandas da marca de lingerie Hope e da cerveja Devassa,
em que houve intervenção do Conar (Conselho Nacional de
Autoregulamentação Publicitária) e da Secretaria de Políticas para
Mulheres. A proposta desta oficina inspirada no princípio do
faça-você-mesma – é de intervir diretamente em conteúdos publicados na
internet, criando novas representações mais próximas do que as mulheres
da oficina desejam ver. Serão usados softwares tais como Gimp, Inkscape,
Agave, editor de texto e internet.
Metodologia
Carga Horária: 12h. aulas, A oficina foi adiada para os dias 18,19 e 20 de junho, entre as 14 e as 18h (três sessões),por motivos de saúde da docente. Por favor, quem já mandou inscrição, re-envie confirmando disponibilidade para realizar o curso na nova data. Ainda há vagas! Inscrições até dia 15/6.
Público: 12 vagas (para mulheres)
Docente: Thaís Brito. Jornalista e pesquisadora com atuação nas áreas de tecnologias, mídias e culturas digitais. É organizadora da publicação web Contracultura Digital, realiza o Cine Kurumim: Mostra Audiovisual Indígena e o Espalha a Semente: Software Livre em Aldeias.
Inscrições: Envie mensagem a ciberfem@gmail.com, até o dia 15 de junho, indicando:
Organiza: Labdebug. Projeto de Pesquisa e Extensão
“Mulheres e Tecnologia: teorias e práticas na cultura digital”,
coordenado por Graciela Natansohn (FACOM/UFBA) e Karla Brunet
(IHAC/UFBA) com apoio do CNPQ e Fapesb.
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